[Ficha] Hyouran de Benu

por **Hyouran de Benu** Sáb Ago 03, 2013 6:44 am

Nome: Hyouran
Idade: 16
Sexo: Masculino
Veste: Sapuris de Benu
Psicológico: Apesar da idade, Hyouran possui uma mente distorcida. Seus lemas são "A violência resolve tudo" e "É melhor ser temido do que amado.", o que já explica boa parte do seu perfil psicológico. O típico bad-boy, acha que apenas ele importante para o mundo e o resto é resto. É uma pessoa estressada, a menor provocação já lhe deixa com vontade de avançar no pescoço de quem a faz, para matar. Não costuma socializar muito, acha que todos são irritantes e não merecem sua amizade. Não pensa muito quando em batalha, dependendo da raiva que está do seu oponente suas técnicas podem ou não serem mais destrutivas. As únicas pessoas que Hyouran realmente respeita são Hades e aqueles que vestem as Sapuris Celestes Maiores, mas apenas por terem poder superior ao seu.
Aspecto físico: Hyouran possui cabelos em um tom de vermelho bem vivo. Possui uma franja única, isto é, ele mesmo a deixou naquele jeito e não viu mais ninguém usando: duas mechas de cabelo caídos na frente do rosto, como duas pontas. Possui 1,70 de altura, está na média quanto a isso. Como um legítimo bad-boy, antes de descobrir o cosmo e relacionados frequentava a academia, então é bem forte e possui músculos definidos. Usa uma regata branca com listras horizontais em um tom de azul claro, uma bermuda branca e suspensórios pretos caindo por cima da parte de baixo de sua vestimenta. Quando vestindo sua Surplice não costuma colocar a proteção para a cabeça por "bagunçar seu penteado".
Habilidades: As chamas negras manipuladas por Hyouran são a manifestação dos seu cosmo completamente fora do comum. Todas as técnicas que envolvam chamas do espectro serão convertidas em chamas negras, que possuem temperatura próxima do sol. Como são parte da energia vital de Hyouran, o mesmo não é afetado pelas técnicas caso sejam repelidas ou qualquer coisa do tipo.
Técnicas:

Spoiler:

História: Era uma de lua nova, chuvosa, com apenas uma única estrela brilhando no céu. Hyouran nasceu no melhor hospital de Londres. Sua mãe estava feliz, tinha sido uma gravidez de risco mas tudo correu bem no final, já o seu pai parecia estar nervoso pelo simples fato de que não apoiou em momento algum aquela gravidez, não desejava um filho. Após uns dias Hyouran e sua mãe foram liberados, e naquela noite a estrela que estava no céu na noite que o jovem nasceu não apareceu no céu.

O pequeno cresceu forte e saudável, afinal as condições financeiras da sua família eram ótimas, sempre teve as melhores coisas que o dinheiro podia proporcionar para alguém, e como consequência se tornou uma criança mimada. Não aceitava um não, e as coisas que queria tinham que ser conseguidas o mais rápido. Isso rendeu vários problemas para seus pais quando entrou na escola, pois mesmo om 4 anos se metia em brigas feias com outras crianças por causa de brinquedos que não queria dividir. Foi transferido várias vezes por causa disso, e acabou estudando em casa.

Quando completou sete anos, o presente de aniversário do seu pai foi uma sala de luta nos fundos da sua mansão, claro que a mãe era contra, mas não quis se opor. Um treinador particular foi contratado e em alguns meses Hyouran aprendeu a lutar no mesmo nível do seu professor. Era literalmente um prodígio, quando eram coisas relacionadas à violência ele sempre aprendia numa velocidade absurda. Aos 10 anos quase matou um garoto que passava na rua por ter lhe dado língua, o que rendeu um bom processo em cima dos seus pais, e futuramente... A morte de um deles.

O garoto era filho de um grande gângster da cidade, e em uma noite de lua crescente a moradia de Hyouran e sua família foi invadida. O garoto e seu pai não estavam em casa, tinham saído para tomar sorvete, apesar de tudo Hyouran ainda era uma criança. Uma gangue quase completa estava na casa dos mesmos, e apenas a mãe do jovem estava em casa. Como consequência ela foi brutalmente assassinada. Quando voltaram para casa e encontraram a mulher morta, Hyouran ficou sem reação. Saiu por alguns minutos e a pessoa que mais amava estava ali, toda ensaguentada e sem vida. Então algo bizarro aconteceu. Seu pai ao invés de chorar, começou a gargalhar. O homem ria daquela cena como se fosse a melhor coisa que houvesse acontecido e gritos de "Sim!" ecoavam naquele quarto. Hyouran sentiu puro ódio daquele homem que até momentos antes chamava de pai. Como ele ousava. Em um momento de fúria extrema, chamas negras foram liberadas pelo corpo de Hyouran e se espalharam rapidamente pelo cômodo.

- VOCÊ! VOCÊ...! VAI MORRER TAMBÉM! - disse em um berro e avançou para cima do seu pai, que estava sem reação diante daquele fogo estranho que surgiu do nada. Quando a criança deu o primeiro soco em seu pai, no seu a estrela que surgira no momento que o mesmo nasceu apareceu novamente, mais brilhante, mostrando maior presença. O que não conseguiu fazer com o filho do gângster ele fez com seu pai. O matou. Quando tudo acabou, toda a sua casa estava consumida pelas chamas, que por alguma razão não o queimavam. Quando os bombeiros chegaram, tudo o que viram foi uma criança entre o fogo. Resgataram Hyouran e o levaram no hospital.

Enquanto recebia cuidados desnecessários, afinal estava intacto, uma enfermeira com um olhar de interesse em Hyouran. Foi quando tudo ficou claro: Aquela mulher era Pandora, assistente do deus Hades. Aquela estrela no céu representava Benu, a Estrela da Violência, e ao nascer influenciado por aquela estrela Hyouran se tornou quase que automaticamente o Espectro de Benu, embora tivesse ainda apenas 10 anos. A proposta foi lançada: Hyouran iria para o Inferno, onde seria treinado diretamente por Pandora até que se tornasse apto a ser um espectro. O garoto não entendeu muito bem, mas visto que não tinha para onde ir, aceitou.

Os anos seguiram, e mesmo novo Hyouran apresentava ótimos resultados. Tinha um combate corporal espetacular, e embora suas técnicas ainda não tivessem um nível muito alto de poder, sua habilidade de luta compensava isso. Agora com 16 anos, Hyouran pode finalmente ser chamado de Espectro de Benu, a Estrela Celeste da Violência.

Capítulo Extra

Eu estava em um raro momento de calma com meu pai, homem que por alguma razão eu sempre desconfiei, não confiava em contar nada para o mesmo, mesmo sendo, enfim, meu "pai". Aquela sorveteria era bem simples, na verdade, parecia ser bem recente, mas bem, o local não importa quando os serviços prestados são satisfatórios, e bom, o sorvete era mesmo uma delícia. Minha mãe recusou o convite, não gostava muito de sair, mas eu sabia que a mesma gostava de sorvete, então resolvi ir no balcão e pedir o melhor sorvete que tinham do sabor preferido da minha mãe, para a viagem, que meu pai iria pagar. Ao fim de tudo, seguimos de carro de volta para casa. Eu estava animado, seria uma surpresa para ela.

Quando estávamos chegando, o portão de entrada estava aberto e o segurança não respondeu. Seguimos em frente e novamente não existiam seguranças na porta de entrada, além da mesma também estar aberta. Neste momento meu coração disparou, tudo o que consegui fazer foi abrir a porta do carro e correr na direção do quarto de minha mãe na esperança que a mesma estivesse bem. Deixei o sorvete cair no chão, e aos poucos lágrimas foram se formando em meu rosto. A mansão estava toda revirada, alguém invadiu a mesma. Quando cheguei no segundo andar apenas caí de joelhos. Realmente encontrei minha mãe, mas não da forma que eu gostaria. Ela havia sido decapitada. Sua cabeça foi amarrada na entrada do quarto e seu corpo estava jogado no chão. Aquela cena era muito forte para mim, uma criança e senti vontade de vomitar.

Meu pai finalmente subiu e também viu aquela cena. Para minha surpresa ele riu debochadamente, havia gostado do que aconteceu. Parei imediatamente de chorar, não conseguia acreditar no que estava vendo. Aquele homem que sempre esteve ali, abraçando e beijando minha mãe rindo da sua morte. Isso não passava pela minha garganta, e em um momento de fúria avancei na direção de meu "pai". Arg, só de pensar naquela palavra meu ódio aumentava. Enquanto corria na direção do mesmo algo inesperado aconteceu: chamas negras surgiram a partir do meu corpo e voaram na direção das estruturas da casa. Eu era fraco se comparado àquele homem, mas parece que assim como ele estava impressionado pelas chamas, eu estava com ódio das suas risadas. Consegui pular e agarrar no seu pescoço. Usando um método que havia aprendido antes, consegui fazer com que o mesmo ficasse sem ar mais rápido e desmaiasse, mas aquilo não era o bastante. Zombar da morte de minha mãe...

- FAÇA ALGO, PAI! VAMOS, PAI, FAÇA ALGO COMIGO! - gritou em um tom de deboche enquanto socava aquele homem. Suas mãos doíam, mas não pretendia parar. Pegou o braço do mesmo e chutou na área do cotovelo, para quebrar. Quebrou todos os ossos que conseguiu, das mãos aos pés. Cada estralo só lhe dava mais vontade de continuar, em pouco tempo quem caiu na gargalhada foi o próprio Hyouran.

- E ENTÃO, PAPAI? O QUE ACHA? NINGUÉM. ZOMBA. DA. MINHA. MÃE.